Regulamentação das Piscinas: um passo importante
Não é de hoje que a APSI luta pela implementação de medidas para a prevenção de afogamentos. Na verdade, já há quase 20 anos que realiza Campanhas com o objetivo de alertar, informar e sensibilizar o Estado e a população para este tema.
Apesar do número médio de mortes apresentar uma tendência decrescente, os afogamentos continuam a ser a 2ª maior causa de morte acidental nas crianças. Embora os acidentes fatais sejam o cenário mais doloroso vale lembrar que por cada criança que morre há mais de 2 que são internadas.
Todos os verões o cenário se repete — acidentes que podiam ser prevenidos e lágrimas que podiam ser evitadas. Com a pandemia e as medidas restritivas que dela advieram, o panorama agravou-se, tal como a APSI tinha previsto e alertado. A menor facilidade de acesso às praias levou as famílias a optarem pelo uso de piscinas. Piscinas essas que são o palco da maioria dos afogamentos, até aos 4 anos.
No entanto, acreditamos que está dado um passo importante, que nos deixa mais perto do que a APSI reivindica e que as famílias merecem:
A regulamentação das piscinas foi, finalmente, recomendada na Resolução da Assembleia da República nº271/2021 por iniciativa do Partido Ecologista “Os Verdes”.
Sabemos que a nossa missão nunca estará concluída enquanto houver vidas em jogo. É, por essa razão, e com a resiliência que nos é reconhecida, que nos comprometemos a colaborar, no que for preciso, para garantir que é apenas o início da definição da Estratégia Nacional para a Prevenção dos Afogamentos, em Portugal.
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