Morte de crianças em piscinas continua a ser preocupante
APSI, APP E DECO fazem novo repto ao Governo
Em Portugal, nos últimos 12 anos, em média por ano, 10 crianças morreram por afogamento e 21 foram internadas. As piscinas continuam a ser o plano de água onde mais ocorrem estes acidentes.
Em 2023, já há registo de 8 afogamentos de crianças, sabendo-se que, em piscinas, 3 morreram e 2 foram hospitalizadas.
Passado um ano desde a apresentação de uma proposta legislativa, pelas APP - Associação Portuguesa de Profissionais de Piscinas, APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil e DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, para a criação de um enquadramento jurídico para as piscinas junto do Governo e demais forças políticas, nada foi feito.
Esta proposta foi, novamente, entregue, no dia 4 de junho, aos agentes políticos pelas 3 Associações, que, seriamente preocupadas com esta tragédia, estratégica e minuciosamente a elaboraram para aligeirar o moroso caminho da criação legislativa. Ainda assim, a inércia do Estado permanece! Impõe-se, por isso, questionar: O que mais é preciso para mudarmos este panorama? Serão necessárias ainda mais mortes infantis e juvenis?
A cada dia que passa sem que os intervenientes responsáveis ajam na criação um quadro normativo adequado para a maioria das piscinas, tornam-se cúmplices não só destes acidentes, como também dos, cada vez mais frequentes, eventos sanitários e epidemiológicos adversos para a saúde e o agravamento da pegada ecológica por falta de obrigatoriedade de soluções sustentáveis na utilização de piscinas.
Continuamos atentos e a exigir urgência na legislação!
Afogamentos em crianças e jovens