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SigAPÉ pela Saúde


Na sequência do SigAPÉ - um projeto criado no âmbito da mobilidade segura e suave que implementou o "autocarro humano", com caráter regular, em algumas escolas da Freguesia da Penha de França, Santa Maria Maior, S. Vicente e Arroios, nasce agora o SigAPÉ pela Saúde que promove os mesmos valores. 

Andar a pé recupera hábitos saudáveis ao mesmo tempo que contribui para um espaço público mais saudável. Além dos benefícios físicos e ambientais, este projeto realça outra vantagem: maior sentido de comunidade devido ao fortalecimento das relações de vizinhança.

Para cumprir o propósito de modificar o espaço público e mudar os hábitos de mobilidade infantis estão previstas várias atividades que visam envolver toda a comunidade. 

O estudo de mobilidade, a atividade de arranque do projeto, permitiu apurar como é que as crianças se deslocam de casa para a escola e vice-versa, quais os constrangimentos identificados pelas famílias que impedem uma mobilidade ativa das crianças nestes trajetos, etc. 

Os resultados obtidos foram integrados nas atividades que se seguiram e vão ser apresentados à comunidade nas ações de divulgação bem como, num caderno de propostas. 

Segue-se a criação do Autocarro Humano para apoiar as famílias. Desta forma, as crianças podem ir a pé para escola acompanhadas por um adulto, sem que o mesmo tenha de ser do seu agregado familiar. Assim, os pais podem ir para o trabalho descansados, enquanto os filhos vão a pé com os amigos. 

Os autocarros humanos acontecem todas as segundas e quartas-feiras em Tavira. Mas porque nem só de andar a pé se faz a mobilidade ativa, através do Cicloexpresso também é possível ir de bicicleta para a escola, às sextas-feiras. 

As crianças são incentivadas a identificar as dificuldades que encontram quando tentam praticar uma mobilidade ativa segura. Para fazer esse exercício, utilizaram o Índice de Pedonalidade. As suas preocupações e propostas de melhoria ganharam forma num flyer, que elas próprias distribuíram. 

Ainda no âmbito desta campanha, as crianças criaram os “Maios”, uma tradição local, em que bonecos representando pessoas, em tamanho natural, foram espalhados por locais estratégicos da cidade. 

Os Maios tinham um cartaz que tecia uma crítica social. A rua de acesso à escola de Tavira, por exemplo, não tem saída e o fluxo de carros, nas horas de entrada e saída, torna o local perigoso para as crianças. Este problema, tão bem identificado por elas, levou a que se realizassem as School Street nesse espaço. Ou seja, a rua é fechada durante o dia para que as crianças se possam deslocar e brincar em segurança, sem que haja circulação automóvel.

Por fim, com o objetivo de sensibilizar a comunidade para este tema, estão a ser levadas a cabo várias conversas sobre mobilidade ativa que procuram envolver a comunidade, para que as mudanças sejam aceites por todos.

Publicado em julho de 2022 

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